O número de transações mensais passou de 22,6 milhões para 114 milhões em 2020.
Segundo a Abecs, associação que representa o setor de cartões, ao todo foram realizados 587 milhões de pagamentos sem contato. Um cenário que passou a ser mais frequente, principalmente, por causa da pandemia de Covid-19. Por não ser necessário realizar contato físico com a maquininha para digitar a senha, o risco de uma possível contaminação é menor.
Em pesquisa realizada pela Mastercard no início da pandemia, 88% dos brasileiros consideravam o pagamento sem contato mais conveniente do que o uso do dinheiro, e 75% daqueles que experimentaram a tecnologia passaram a incorporar esse novo hábito e devem mantê-lo mesmo após a crise sanitária.
Além da pandemia, outros motivos também provocaram esse aumento, como a ampliação do limite de compra por aproximação sem a necessidade de digitar senha. O teto, que antes era de R$ 50,00, passou para R$ 100,00, em julho, e, neste ano, mudou para R$ 200,00. A medida é considerada significativa para uma adesão maior, já que a faixa de valor até R$ 200 engloba cerca de 80% das transações com cartões no Brasil.
Bancos e outros emissores de cartão também têm priorizado a emissão de cartões já equipados com a tecnologia de aproximação, substituindo os antigos. Da mesma forma, a grande maioria das maquininhas de cartão e de outros equipamentos de captura espalhados por todo o Brasil já está habilitada a aceitar pagamentos sem contato.
Fonte: www.contabeis.com.br
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